PALAVRA


PERECENDO POR CAUSA ............AMOR A SI PRÓPRIOS..........                                      12.07.2013
As pessoas estão perecendo por causa do amor – do amor a si próprias. Elas foram ensinadas pelos especialistas modernos em psicologia que deveriam amar a si mesmas. Elas ouviram que, a menos que se amassem, elas não poderiam amar aos outros. Pregadores e outras pessoas bem-intencionadas fizeram ecoar as palavras: "você precisa se amar". Conselheiros e televangelistas insistiram: "Ame-se! Goste de si mesmo! Honre-se! Você merece!" Cada vez mais essas tentações de auto-comiseração ou exaltação do ego são sutil e facilmente aceitas pelas pessoas, pois o coração é enganoso (Jr. 17.9).

Mas, observe o que procede de pessoas que são "amantes de si mesmas". Esses homens "egoístas" são: "avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2 Tm 3.2-4).

Uma rápida observação das palavras que seguem "amantes de si mesmas" revela um estado de vida bastante pecaminoso, assim como atitudes e atos pecaminosos. Tal amor a si próprio é tão poderoso que os "amantes de si mesmos" são "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". E isso está em profunda contradição com o Grande Mandamento: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.36-39).

Enquanto que os propagadores do amor a si próprio tentam ler um terceiro mandamento (ame-se a si mesmo) nessa passagem das Escrituras, Jesus deixou claro que estava falando de apenas dois mandamentos, pois disse: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). Não há nas Escrituras um mandamento para amar a si mesmo.

Egoismo

Os homens são infelizes e sofrem com os problemas da vida porque se tornaram "amantes de si mesmos" e "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". A inclinação pecaminosa do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas. O egoísmo se agarra à natureza humana e produz inveja, luxúria, orgulho, arrogância, desrespeito por Deus, desobediência aos pais, falta de gratidão, engano, provocando tanto a paixão pelos seus próprios caminhos quanto a contenda por causa deles. Ele leva também a falsas acusações, que são exageradas, já que as pessoas têm sido encorajadas a culpar seus pais, as circunstâncias, e a qualquer outra coisa, menos a si mesmas, pela sua condição de vida.

Será que as pessoas estão tentando desenvolver-se, melhorando a si mesmas e às circunstâncias em que vivem, sem tocar na raiz do problema? Será que o amor a si próprio está escondido sob os mais benevolentes gestos e por trás das orações mais fervorosas? Que tipo de crescimento pessoal as pessoas estão procurando? O crescimento pessoal que vai aumentar sua auto-estima, ou o crescimento pessoal que envolve negar a si mesmo e tomar a sua cruz? O crescimento pessoal que vai confirmar o valor de seus próprios egos, ou o que as tornará semelhantes à imagem de Cristo?

Ambas as formas de crescimento, tanto a que se inclina para o amor a si mesmo quanto a que se inclina para amar a Deus, têm um custo elevado. Amar a si mesmo mais do que amar a Deus leva a uma perda espiritual, mas amar a Deus com todo o seu ser leva a negar o "eu" e faz com que o efeito mortal da cruz se faça sentir contra o velho homem (aquele "eu" ao qual muitos de nós ainda estão agarrados e amam), que deve ser considerado morto (Rm 6).

Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?" (Lc 9.23-25).

O mesmo Deus que salva e santifica também ordenou que as boas obras sejam uma conseqüência natural da Sua obra: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.8-10). Essas boas obras incluem amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e a obediência a Ele, pois o amor a Deus é expresso obedecendo-Lhe e amando-se uns aos outros. Uma pessoa não é salva nem se santifica pelas boas obras. Entretanto, as boas obras são conseqüência do que Deus já fez e continua a fazer. Por isso, Paulo diz: "Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.12-13).

Além disso, todas essas coisas devem ser feitas sem murmurações nem contendas (Fp 2.14), ou seja, sem reclamar ou discutir com Deus sobre as circunstâncias da vida e como proceder na presença dEle.

Por toda a caminhada cristã há o despojar-se dos velhos caminhos (do velho homem com suas paixões enganosas) e o revestir-se do novo homem, "criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Ef 4.24).

Essa é a caminhada diária do cristão. Despojar-se do velho homem é o equivalente a negar a si mesmo, e revestir-se do novo homem envolve tomar sua cruz e seguir a Cristo.

Despojar-se

Se bem que muitos cristãos podem concordar em princípio, quantos estão fazendo isso diariamente, momento após momento? Quantos de nós estão confiando no Senhor o suficiente para tomarmos a nossa cruz, reconhecendo-O em todos os nossos caminhos e deixando-O afastar-nos do amor-próprio para amá-lO de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de toda a força, amando-nos uns aos outros tanto
















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                                        DOAÇÃO POR AMOR
                         
A sociedade contemporânea está presa a um ciclo hedonista de prazer: o ganhar, investir e gastar! E o problema não acaba ai. O mundo hedonista que vivemos não corre por vidas, pelo evangelho, por uma causa nobre, por uma missão ou pela salvação. Os homens correm desesperadamente por si mesmo, mais do que nunca percebemos que estamos em uma frenética corrida para ser e ter e que, em diversos casos, os meios justificam os fins, e muitos pensam que serão mais felizes se conseguirem ter mais. Entenda algo definitivamente: patrimônio e satisfação não são sinônimos. Pesquisas já provaram que o índice de depressão, suicídio e desestruturação familiar é muito mais alto nos países ricos do que nos países pobres, e o mesmo se aplica aos bairros mais ricos e mais pobres das cidades e regiões brasileiras.

Temos outro agravamento, nesta constante necessidade de transformação tecnológica, econômica e social que vive o homem pós-moderno, exige uma resposta rápida e muitas vezes vamos nos afastando de Deus gradativamente, rejeitando o sagrado e exaltando o profano, mudando as leis naturais da vida. Alguns hedonistas e pseudos ateus de plantão chamam isso de evolução da humanidade, eu prefiro ficar com a sentença de Pitágoras: “A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar é, aproximar de Deus”.

Progresso e desenvolvimento científico, humano ou social que deixa Deus de fora eu prefiro chamar de regressão humana, vamos ficando literalmente cada vez mais desfigurados da imagem e semelhança do Criador, o qual nos criou. Diante dessa dupla realidade da nossa estressante e alucinada corrida por nós mesmos e o gradativo distanciamento de Deus, nos tornamos cada vez mais individualistas e centrados em nós mesmos.

Conseguimos investir uma verdadeira fortuna para tentar retardar os efeitos do envelhecimento em nossos corpos, gastar muito dinheiro nos pets e automóveis, mas não conseguimos matar a fome dos que precisam comer e sobreviver. Tornou-se comum caminharmos pelos grandes centros urbanos e nos acostumarmos com as paisagens, com a corrida diária já não notamos mais o belo e o feio, e isso diz respeito até mesmo aos que sofrem às margens da nossa linha de corrida.
Jesus falou e viveu para todos, em especial para o próximo.

O amor e a fraternidade é resposta de Deus para este mundo individualista. A vida cristã é pura doação! A igreja cristã nasceu sobre esta base; por isso, Paulo escreveu reafirmando as Palavras de Cristo: “Lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber’” (Atos 20.35). Quando Paulo também escreveu: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito” (Romanos 12.2), há um grande clamor para que nos comportemos de maneira diferente da mentalidade do mundo.

É por meio da Palavra que somos constantemente convidados a uma radical transformação. A deixarmos nossos corpos transparecerem a presença do Espírito Santo que nele reside (1 Co 6.19). Ao aprendermos a grande dinâmica do Evangelho de que quem perde ganha (Mt 16.25), estando sempre disponível a ceder o primeiro lugar aos outros (Lc 14.10) a melhor cama, a melhor roupa, o melhor livro. Principalmente, estejamos sempre prontos a perder a ideia para os outros, porque todos são mais dignos de estima do que nós (Rm 12.10); a buscar sempre o mais difícil, abençoando a quem nos persegue (Rm 12.14) e estando próximo daqueles que mais nos são pesados. Só conseguiremos viver estes valores se vivermos para doação e para a solidariedade, sem interesses religiosos ou espiritualistas, mas sim por pura gratidão, porque Cristo já fez tudo por nós! Somos apenas servos devedores.

Procuremos de todas as formas amar, porque fomos amados primeiro, quando ainda éramos pecadores (1Jo 4.19). Por isso, convido todos a abraçarem a ação em prol do GACC, um exemplo de puro amor e doação para com as crianças que sofrem a dura realidade do câncer e seu tratamento tão difícil rumo à fé e a esperança da cura completa.

Que os corações sejam renovados pela boa nova do Senhor, como premissa de um novo Céu e de uma nova Terra. Enfim, não nos cansemos de ficar pobres para enriquecer os outros; de nos fatigarmos para descansar os irmãos; de amarmos para suprir a carência de amor do ser humano e de evangelizarmos para transformar o mundo, pois reconhecemos na Palavra a verdadeira força do amor misericordioso do Pai, que nos chama à conversão e transforma o mundo.
Corramos, não por nós mesmos. Mais do que nunca é necessário evangelizar para transformar. Sejamos evangelizadores apaixonados por Deus, afinal, de graça recebemos sua misericórdia e de graça queremos dar (Mt 10. .

Como disse o nosso Salvador e Mestre Jesus: “Não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20.28). E não se esqueça: “Uma pessoa só pode receber o que lhe é dado dos céus” (João 3. 27). Receba o amor de Deus e doe o amor Dele sem parar, através de puros atos de doação!

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Marion Silveira da Silva

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