terça-feira, 14 de março de 2017

                           DIA ABENÇOADO...GRUPO INDÍGENA.

A Contribuição do Índio para a Sociedade Atual

Todas as pessoas mais ou menos esclarecidas reconhecem a contribuição da cultura indígena para a formação das sociedades atuais. No entanto, mesmo sabedoras desse fato, alguns indivíduos ainda insistem em ter preconceitos contra aqueles que são considerados como os precursores de muitas comunidades modernas.

Mas por que será que isso acontece? Fica fácil responder se levarmos em consideração a necessidade de dominação que os seres humanos em relação aos outros.
Muitos povos foram escravizados para servir a um determinado “Senhor”, no entanto os indígenas não se curvaram a esse papel de submissão, lutando até onde podiam por sua liberdade. Apesar disso, formam capazes de influenciar em várias áreas da sociedade, com na música, formação de palavras, artes de uma maneira geral.



Por isso, muitos dos hábitos e comportamentos de uma sociedade é fruto de uma contribuição da cultura indígena. Todas as pessoas devem aprender a lidar com as diversidades, e mais que isso tentarem aprender com elas, pois todos os indivíduos do mundo, independente de raça credo, cor da pele ou crença religiosa, têm alguma contribuição especial para oferecer aos outros povos.
É da mistura e assimilação de uma cultura com a outra que saem as grandes civilizações modernas, que nada mais fazem do que aprimorar os instrumentos e os conhecimentos que adquiriram de outros povos, para o bem de sua comunidade. Dessa forma devemos pensar antes de tudo, que a contribuição doa índios foi fundamental para a formação das modernas civilizações.


 Então nós estamos contribuindo com este povo, que muitos esquecem que eles existem....
................CTM.. e RESTAURANDO VIDAS...



Gloria a Deus, neste dia 22 de março de 2017, os ÍNDIOS ....Ganharam..ESTAMOS JUNTOS...

Índios Mbya Guarani ganham a primeira batalha em Maquiné

 
A Procuradoria Geral do Estado ficou sabendo nesta quarta-feira que a área retomada  em janeiro por famílias de índios Mbya Guarani já foi deles.
Portanto, deixou de considerar uma invasão ao terreno onde funciona a recém-extinta Fepagro Litoral Norte, em Maquiné, e também passou a entender como uma retomada.
Mais: se a terra for devolvida aos índios, o valor do terreno pode até ser abatido da dívida do Estado com a União.
Presidida pelo deputado Jeferson Fernandes (PT), a Comissão visitou os Mbya Guarani em Maquiné na semana passada.
Vai solicitar ao procurador-geral do Estado, Euzébio Fernando Ruschel, a prorrogação do prazo para reintegração de posse da área, inicialmente marcada para 4 de abril, para que melhor se entenda a questão.
“Vamos trabalhar por uma solução para que a comunidade indígena possa retomar parte de seu território original sem prejuízo a eventuais pesquisas.Em visita ao local, constatamos que os indígenas convivem em total harmonia com a natureza e com os servidores da Fepagro, que ainda lá permanecem”, frisou o parlamentar na abertura da audiência pública.
O governo Sartori chegou a obter uma liminar que estabelece o dia 4 de abril para a saída pacífica dos ocupantes, contando que, depois disso, pode até mandar a Brigada Militar retirá-los à força, mesmo havendo crianças e idosos.
“O governo do Estado busca o despejo, o Judiciário respalda e o mercado imobiliário se beneficia. Os ricos ficam cada vez mais ricos, e os índios são mais uma vez expulsos de suas terras”, lamentou o deputado Pedro Ruas (PSOL) .
Retomada pacífica“Fomos expulsos da terra e esquecidos na beira das estradas. Nossa retomada é pacífica e vai beneficiar toda a sociedade. A natureza precisa de nós. E nós precisamos fortalecer nossa cultura, resgatando rituais que começam a se perder”, explicou o cacique Cirilo, uma das lideranças presentes na reunião.
O antropólogo José Otávio Catafesto de Souza, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, informou que há na área de 367 hectares elementos de ocupação tradicional, constatados por imagens de satélites e já informados em laudo preliminar. “O elemento de tradicionalidade é inquestionável, Além disso, há sete anos os guaranis querem criar uma aldeia no lugar”, frisou.
Ele afirmou ainda que os moradores de Maquiné encaram com simpatia a presença dos índios no município. “Ao contrário do que acontece na imensa maioria das áreas de demarcação, lá não há conflito. Há uma situação de harmonia e de entendimento de que os indígenas ajudam na preservação ambiental e no resguardo do patrimônio da Fepagro”.
O procurador federal Guilherme Mazzoleni, que representou a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), confessou: não sabia que havia litígio envolvendo a área. Foi ele quem lembrou que, se as terras forem consideradas território tradicional, há a possibilidade de que o valor da área seja abatido do montante da dívida do Estado com a União.
O cacique André Benites denunciou que, sem demarcação há mais de dez anos, o Rio Grande do Sul condenou os índios a viver na beira das estradas. Segundo ele, a maior parte das áreas destinadas à comunidade indígena no Estado é degradada e não serve para o plantio. Para serem cultivadas, seriam necessários grandes investimentos em recuperação do solo.
Resolução construtivaA procuradora Fabiana Azevedo da Cunha Barth, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Procuradoria-geral do Estado, ressaltou que a competência demarcatória é da União, que deve ser envolvida na busca de uma solução para a área em Maquiné. Segundo ela, é preciso analisar, antes de qualquer decisão, a possibilidade de convivência entre a comunidade indígena e os projetos de pesquisa agropecuária existentes no local.
Para o procurador André Casagrande Raupp, do Ministério Público Federal, a audiência pública “produziu informações que precisam ir para os autos do processo para que o juiz tenha conhecimento completo da situação”. Ele defendeu também a reunião de órgãos e agentes políticos que desejam contribuir para uma resolução construtiva.
Além de pedir à Procuradoria-geral do Estado a prorrogação de prazo para a reintegração de posse, a CCDH pretende entrar em contato com o secretário da Agricultura, Ernani Polo, que não mandou representante à audiência pública.
(Com informações da Agência AL)

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